Gestão das empresas varejistas

A evolução econômica e tecnológica mundial tem obrigado as empresas varejistas a se manterem num constante processo de aprimoramento para a realização de suas atividades, visando sua continuidade no mercado, obviamente em condições que satisfaçam aos anseios de seus investidores.

Considerando esse ambiente de acirrada competição, a gestão econômica da empresa tem se tornado bastante dinâmica e por vezes complexa, exigindo maior grau de atenção por parte dos gestores. Por isso, cada vez mais a utilização de informações gerenciais passa a ser imprescindível e o contador exerce papel importante na geração dessas informações, independentemente do porte da empresa.

Na década de oitenta o setor secundário (industriais) foi suplantado pelo setor terciário (serviços) na condição de maior peso na economia nacional. Esse crescimento do setor de serviços evidencia que a economia nacional passou a comportar-se de forma semelhante à economia dos países mais desenvolvidos.

O grau de importância atribuída ao comércio prende-se aos fatos de que esse segmento é o responsável pela maior participação no produto, combinada com o elevado número de empresas.

Para ser administrada eficazmente, uma empresa precisa, além de outros fatores externos, de um sistema de geração de informações gerenciais. Os gerentes desejam informações precisas e adequadas sobre custos para tomar decisões estratégicas e conseguir aprimoramentos operacionais. Assim os gerentes têm segurança quando tomam decisões ou executam qualquer atividade somente se municiados de informações consistentes.

Essa necessidade de informações faz-se presente em todos os segmentos comerciais, independentemente do porte ou atividades desempenhadas. As empresas que estiverem supridas de informações internas pertinentes, serão, com certeza, mais flexíveis e adaptáveis às mudanças.

Nesse sentido a Contabilidade, como sistema de informação, deve estar apta a auxiliar os gestores no processo de administração dos negócios. Não a Contabilidade normatizada pela legislação fiscal e societária, mas uma Contabilidade que seja capaz de produzir informações que reflitam o valor econômico dos resultados e que possam subsidiar o processo de tomada de decisões.

É evidente que a qualidade da informação irá determinar a qualidade da decisão tomada. No caso específico da informação de cunho gerencial, ela deve ser simultaneamente:

  • confiável: os dados utilizados devem ser aceitos por todos dentro da organização;
  • fornecida em tempo hábil: a informação gerencial só se justifica se permitir uma tomada de decisão e isso só é viável dentro de prazos aceitáveis, ou seja, tempestivamente;
  • relevante: fatos e detalhes irrelevantes podem ser suprimidos quando o uso da informação não depender deles; e
  • comparável: possibilitar a comparação de resultados reais com previstos, ou ainda, resultados de um período com outros, tornando as decisões mais seguras.

O sistema gerador de informações decisoriais pode ser totalmente diferente de empresa para empresa, pois cada um tem suas necessidades específicas de informações.

O aspecto mais importante a ser observado é que além das características descritas acima serem fundamentais, cada empresa deve determinar o que lhe interessa e a partir daí descobrir qual a maneira mais rápida de obter as informações gerenciais necessárias para tomada de decisões.

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