Em função de estarmos vivendo em uma economia estável, precisamos pensar em administrar nossa empresa de maneira diferenciada, do que acontecia a pouco mais de sete anos atrás.
Deve-se reverter o estilo inflacionário de administrar, onde o analista financeiro, era o todo poderoso na empresa, onde a estabilidade monetária significava a superação da era do “mais ou menos”.
Erros de custeio poderão, a partir de agora, gerar graves problemas, não mais superáveis por reajustes de preços de venda ou mediante ganhos vultosos e fáceis de aplicação financeiras.
Alguns dos gastos empresariais, em um primeiro momento, sofrem acréscimos, porque todas ou quase todas as correções de comportamento requeridas pelo novo ambiente exercem pressões sobre os custos das empresas. Por exemplo, os recursos aplicados em novos programas de qualidade e de atendimento ao cliente, representam custos adicionais. Igualmente, são custos adicionais os recursos requeridos para a atualização tecnológica de produção e de processos, assim como os montantes aplicados na implantação ou modernização de um sistema de custeio compatÃvel com os requisitos do novo ambiente econômico.
Com preços estabilizados, a maximização dos lucros ficará na unica dependência da redução dos gastos da empresa e dos aumentos de suas vendas. Um sistema eficaz de acompanhamento e controle de gastos é o pré-requisito indispensável de um programa de redução desses gastos. Sem ele, as reduções eventualmente tentadas serão arbitrárias, podendo gerar efeitos contrários aqueles pretendidos.